Antes de começar a dissertar, espero que o Natal tenha sido bom para todos; muitas prendas e cheio de alegria em família e/ou amigos :)
Mais um ano está para acabar e, como é da praxe, começam os desejos de ano novo; as mensagens nas redes sociais a desejar um bom ano e a incentivar ás resoluções de ano novo. É estranho pensar que há um ano eu estava a celebrar o grau de mestre.. O ano passou a voar.. ou será que fui eu que voei pelo ano?
É um conceito engraçado que estava a pensar hoje: é o tempo que passa a voar ou somos nós que voamos pelo tempo?
Normalmente associamos o voar com felicidade e com coisas boas. O tempo passa sempre mais rápido quando estamos mais alegres e felizes. O nosso desejo seria para que essa nossa perspectiva fosse ao contrário, isto é, que o tempo voasse nos momentos mais complicados e de aflição mas que fosse mais lento nos momentos de maior alegria e felicidade. Eu também já pensei muito assim mas como é impossível mudar isso, pois vamos sempre voar através dos momentos de felicidade, eu mudei de estratégia - decidi escrever e relatar esses momentos.
Como já falei em outros textos, eu mantenho um "diário" (entre aspas porque não é diário, é mais uma espécie de "caderno para quando apetece escrever mas que por vezes me esqueço"). Nesse caderno eu escrevo o que corre bem e o que corre mal e o faço porque, quando a caneta toca o papel, o tempo pára. A minha memória ficou gravada nessas folhas e, sempre que volto a ler esses textos, eu lembro-me desses momentos como se tivessem acontecido ontem.
É bom ver o tempo parar quando começo a escrever..
Para dizer a verdade, eu é que parei no tempo. Tudo à minha volta continua a correr, a voar, mas eu parei para escrever. Ainda ontem, dia de Natal, eu saí de perto da família - toda unida a ver filmes ou a contar peripécias do passado - e fui escrever; escrevi no meu diário mas também em um outro caderno que mantenho, onde escrevo as coisas que aprendo sobre Deus e a Sua doutrina. Enquanto escrevia aquelas coisas o tempo parou e era como se fosse apenas eu e aqueles cadernos. É engraçado que quando comecei o sol ainda iluminava as ruas mas quando pousei a caneta e fechei o caderno, já era hora de ir jantar. Eu voei pelo tempo mas senti como se estivesse parado.
Assim também foi este ano para mim. Se tivesse de o definir como bom ou mau eu diria que foi um ano bom. Apesar de ainda não viver o que desejo, eu aprendi bastante e cresci ainda mais. Das metas que tracei ao longo do ano apenas uma não consegui realizar devido ao trabalho (a meta era ir ao Templo a Madrid). Aprendi, durante este ano, algo muito importante e que se aplica a todos nós - quando fazemos a vontade do Pai, Ele nos abençoa tanto espiritualmente como materialmente - e eu tentei, com todo o meu coração, força e alma, ser fiel a Ele e eu testifico que vi e aprendi coisas maravilhosas e que fui muito abençoado. E, porque vivi estas coisas, eu vos convido a viverem-nas também. A fórmula é muito simples - fazemos a vontade d'Ele mesmo que isso implique sacrifício pessoal (porque vai implicar.. seja o nosso tempo, os nossos comodismos, etc..) e prometo que também viverão estas coisas. Dificuldades irão sempre surgir mas nós, se formos fieis e confiarmos n'Ele, e também em nós, elas serão sempre ultrapassadas.
Vamos viver o ano de 2014 a voar..
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