domingo, 10 de fevereiro de 2013

Do Amor VIII e do Tempo XVIII - Tempo para Amar


A espera..
Aquela espera que muitos ainda sofrem e que outros tantos já desistiram. 
A pergunta que fica sempre, a ressoar na minha mente, todas as noites, a cada gota de chuva - O que esperas, João?
O que espero eu, afinal? O que é que todos, que esperam, estão à procura? Que procuram vocês?

Uns procuram um amor platónico, outros um amor romântico como nos filmes, outros amores apaixonados e cheios de aventura.. Outros procuram algo mais especifico como o parceiro certo, ou por alguma característica especifica derivada de gostos em comum, contextos em comum, ou simples apresentação física. 
Alguns, aqueles que já pensam em alguém, que já têm uma semente de amor no coração, esperam por um passo.. aquele passo que irá começar uma relação. Esperam pelo momento certo ou apenas esperam que o outro avance primeiro, pois o medo da rejeição é sempre grande inimigo da coragem. Alguns preferem viver um amor sofrido e sozinho do que dar um passo e a chance de ser rejeitado passar a uma realidade. Ao menos ainda podem sonhar..

Muitos outros dizem não terem tempo para amar, porque a vida é tão atarefada, tão cheia de trabalhos e correrias que parar e dedicar tempo a um amor é algo que parece tão distante, tão irreal , algo de outras épocas e histórias. Ou dizem que não foram feitos para amar, que não sabem amar. 

Durante a minha vida sempre me disseram que há um tempo certo para todas as coisas. Ninguém gosta de esperar.. esperar e ir perdendo esperança. E essa esperança perde-se porque começamos a pensar que o problema somos nós - que não somos suficientes, que falta algo, que aquilo que eles procuram não é aquilo que nós somos. A duvida começa a sobrepor-se à esperança e caímos no erro de simplesmente...desistir. 
Uma vez, ou até vezes, disse que peguei no meu coração e o coloquei numa caixa debaixo da cama... uma espécie de Davy Jones do filme Piratas das Caraíbas. Sempre que o coração está perto de nós, as nossas defesas vão-se, nós ficamos emotivos, indefesos, sujeitos a todas as coisas; quando ele está guardado, nada nos atinge e somos fortes.. frios.. mas fortes. 

Ainda não sei o que procuro, o que espero... vocês sabem?


5 comentários:

  1. Mas que força é essa? A de coração guardado em caixa...? Estranho-te...




    A minha frase "favorita" quando se consumava um desamor era "nunca mais te deixo entrar!nunca mais te dou de mim!", gritado em desespero, mesmo que silencioso, referindo-me aquela pessoa em particular e, no fundo, a todas as outras...
    No último desamor dou por mim a repetir a frase... no mesmo momento, sabendo que tudo o que queria e quero é o oposto da frase "protetora", substitui-a por outra: "que entre... quem vier por bem..." - é uma questão de atitude, certo?
    E, bem, flor que é flor liberta o seu perfume sem olhar a quem, não é assim? Bom, sejamos como ela ;)

    Beijoca boa na bochecha para que te deixes de caixas de sapatos e outras que tais!

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    1. força no mesmo sentido que um muro é forte..e frio ^_^. Mas como disse num texto há algum tempo - contenho multidões em mim e cada uma dela deseja gritar :)

      Gostei do exemplo da flor ^^apesar de me sentir no meio de uma geada ;)

      Beijinhos.

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  2. Depois de tudo o que vejo diariamente, quer pessoalmente quer nos blogs, apenas espero por algo verdadeiro e por alguém que me corresponda na mesma medida :) Beijinho João*
    Rita

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  3. Quero que haja um sentido para vivermos e quero descobrir qual é.

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    1. às vezes as respostas para esse tipo de perguntas só aparece quando nos demonstramos que realmente queremos saber essas coisas :) Pois perguntar por perguntar não faz sentido.. devemos perguntar e desejar fazer essa caminhada..mesmo que ela não seja "conveniente" :)

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