sábado, 24 de agosto de 2013

De volta de férias!


Pois é, uma semana de férias com o meu pai e irmã e cá estou de novo! 
Fui passar esta semana a Portimão. Confesso que não sou fã de praia e, como gosto de ser coerente, só lá fui uma vez! O resto dos dias foram passados na piscina (acima).
Quando estou na água sinto-me como se fosse o meu ambiente natural. Se pode-se ficava lá dentro indefinidamente mas, como o sol não é meu amigo, lá tinha de sair nas horas de maior calor.


Esta é a praia da Rocha e o hotel onde fiquei fica lá ao fundo, na marina de Portimão (foto em baixo).


Gostei bastante das férias. Foram bem aproveitadas para descansar e colocar as ideias no lugar. Evitei ao máximo pensar em trabalho e nem sequer toquei nas coisas que tenho para fazer esta semana. Foi uma semana dedicada a quem estava comigo e a mim. 

Aproveitei esta semana também para começar a escrever algo que já estava a tardar começar. Como já disse antes, eu escrevo uma espécie de journal, onde falo das coisas que me acontecem de bom e mau, sobre as minhas dificuldades e vitórias. Além desse caderno eu comecei esta semana outro mas mais parecido com o meu blog - onde irei escrever sobre diversos tópicos relacionados com a vida, com o mundo e sobretudo com fé e religião. Está separado por tópicos e os textos são escritos como os que escrevo aqui mas com uma bibliografia bem mais detalhada e com os assuntos mais aprofundados. Decidi escrever todos os textos à mão porque acho que irá fazer com que o caderno se tornem mais pessoal. Apanhei o gosto pela escrita e agora não consigo parar! Estou cheio de ideias!

Os primeiros três tópicos são Amor, Esperança e Fé. Começo por esses porque acredito que são a base para todas as coisas, sendo o Amor a maior das três. No entanto, todas serão incompletas quando falta apenas uma das outras. Durante a semana escrevi sobre Amor e Esperança e amanhã devo começar com a Fé. É muito bom usar um pouquinho do nosso tempo para tentar saber mais sobre o que há à nossa volta, ganhar mais conhecimento e crescer.

Bem, para a semana começa o trabalho duro de analisar resultados, tratar dados e fazer bonecada para publicar. É a parte chata de se ser cientista!

Para acabar. deixo aqui uma foto minha porque eu sou um convencido já que isso é raro acontecer! 



domingo, 18 de agosto de 2013

Hoje chamaram-me de conservador.



Hoje chamaram-me de conservador!
Bem, para dizer a verdade já me tinham chamado outras vezes mas desta vez decidi escrever sobre o assunto mas, antes de começar, fui ao dicionário da Priberam ver qual a definição de ser conservador.

conservador |ô| 
adj.
1. Que conserva.
2. Que é oposto a mudanças políticas.
s. m.
3. Partidário da política conservadora.
4. Título de certos funcionários, encarregados da conservação de arquivos, de registos, de bibliotecas, etc.
adj. s. m.
5. Que ou quem não gosta de mudanças em relação ao que é habitual ou tradicional. = REACCIONÁRIO

Já ficamos com uma ideia do que é um conservador, seguindo a definição 5 - Que não gosta de mudanças em relação ao que é habitual; ou, usando a 1ª - que conserva.
Sempre que chamam alguém de conservador estão sempre com uma entoação negativa, como se fosse alguém retrograda que vive no passado e abomina as mudanças e progresso.
Vamos fazer um exercício e olhar para o mundo lá fora. Hoje tudo é permitido e dizemos que isso é ser liberal. Temos até leis que permitem coisas que, no sentido moral não são boas mas que a sociedade "em mudança" exige e, então, os políticos obedecem. 

Sim, meus caros amigos, amigas e desconhecidos leitores, eu sou conservador. Não o conservador tradicional mas um conservador que segue esta simples regra:

Creio em ser honesto, verdadeiro, casto, benevolente, virtuoso e em fazer o bem a todos os homens; Creio em todas as coisas, confio em todas as coisas, suporto muitas coisas e espero ter a capacidade de tudo suportar. Se houver qualquer coisa virtuosa, amável, de boa fama ou louvável, eu a procurarei.
(adaptei a 13ª regra de fé ao contexto)

Eu tenho princípios morais de honestidade, de castidade, de virtude, de moralidade, de paciência e Amor que eu nunca irei contra, independentemente do contexto em que me encontre. Eu evitarei, sempre que possível, cair no erro da tolerância; aquela tolerância onde é tudo permitido porque "se faz feliz então não faz mal..".

Sou conservador porque decidi disciplinar os meus desejos e paixões, porque eu sei que meu espírito se deve sobrepor a tudo que é carnal. Nem tudo o que o mundo oferece é bom e nem todos os nossos desejos são benignos e devem ser cumpridos.

Sou conservador porque eu prefiro Amar as pessoas, independentemente do seu passado e personalidade em vez de Amar aquilo que é mau e nos afasta do caminho que leva ao crescimento.

Sou conservador porque não acho que a vida é uma aventura mas acredito que a vida é como um presente que deve ser cuidado e aproveitado pois nós só temos esta vida para crescer e ser melhores. Sou conservador porque eu acredito que quando me dão uma prenda eu irei fazer dela o melhor possível e mostrar que com 10 talentos eu consegui fazer 20 ou 30.

Sim, eu sou conservador porque defendo os meus princípios, defendo a minha liberdade e a dos outros e irei lutar, até ao meu ultimo folgo, contra injustiças morais e sociais, seja em que contexto for e contra quem for. O conceito de bem e de mal não é uma questão de perspectiva. O sucesso ou o fracasso das nossas acções, não são a soma da nossa vida. Nosso espírito não pode ser pesado. Julgue-mos a nós próprios pelas intenções das nossas acções, e pela força com que enfrentamos todos os desafios que são colocados no nosso caminho. Na realidade existe apenas  uma coisa que podemos realmente controlar ...se somos bons.. ou maus.


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Dos Eternos Insatisfeitos


Andava eu a passear pela blogosfera, pelas ruas, pelos cafés, pelas redes sociais e pelo mundo, e reparo que existem cada vez mais pessoas insatisfeitas; insatisfeitas com a vida, com o seu casamento, com o seu trabalho, com os seus bens materiais, até com a sua fé..

Pessoas que aparentemente têm tudo o que precisam mas que encontram alguma razão para se queixar e criar um ambiente de infelicidade que, sendo alimentado poderá deitar todo o resto a perder..
Já fui mais assim, um eterno insatisfeito. Era capaz de, no meio de uma vida relativamente boa e feliz, encontrar algo de mau para me deitar abaixo e menosprezar todo o resto. Posso ter uma caixa cheia de LEGOS mas era capaz de ficar triste porque não tinha aquela peça especifica que vem numa caixa y que os meus pais não me deram nos anos.. Ou no fim de uma licenciatura, onde eu deveria estar contente pela graduação, a minha primeira frase foi que podia ter feito melhor.

Como é que se supera este tipo de pensamento? Não, não é com contentamento.  A tendência das pessoas, quando falam com um "insatisfeito" é dizerem que elas deveriam contentar-se com o têm. Uma mentalidade de contentamento é tão má como a mentalidade de um insatisfeito. Quem se contenta com a sua vida não tem o desejo de evoluir, de procurar por mais, não tem o desejo de arriscar; ou seja, uma pessoa que se contenta com a sua vida vive num estado de estagnação.
Por sua vez, um eterno insatisfeito vive a sua vida procurando sempre mais mas de uma forma irresponsável. Mal possa ter algo irá agir por impulso sem pensar nas consequências. Deseja tudo que não tem e o que no fundo nem quer ter. Um insatisfeito apenas quer mais e mais... sempre mais.

A felicidade encontra-se no meio. Soa um pouco cliché mas é assim. 

Nós não podemos, nem devemos, ter tudo o que desejamos.
Nós não podemos, nem devemos, viver parados, sem desejos e sem ambição. 

Temos uma consciência e ela deve ser sempre usada para ponderar todas as nossas escolhas. Nós podemos escolher o que nós quisermos mas não escolhemos as consequências e, a meu ver, é preferível perder algum tempo a pensar antes de agir do que viver uma consequência que poderia ter sido perfeitamente evitada se eu não tivesse agido por impulso. 
Além disso, a nossa vida por vezes está estagnada porque nós nos acomodamos. Vou usar o casamento como exemplo. Quantas relações não acabam porque o casal (ou apenas uma das partes) diz que o casamento já não é o que era, que não há nada de novo, que a vida se tornou uma rotina? 
Uma pessoa que se contenta seria capaz de dizer que ao menos estou casado e isso é bom.. a rotina é uma fase.. 
Uma pessoa insatisfeita seria capaz de dizer que divorciar e viver uma aventura seria o ideal.

De um observador de fora, não casado, a resposta simples seria o meio-termo. O meio-termo iria implicar que as partes deveriam dedicar mais tempo ao casamento. Mudar a rotina usando a imaginação e iniciativa. Não esperar que a outra parte faça a mudança que nós queremos ver. Se queremos que algo mude então vamos ser nós a realizar a mudança. 

A vida do meio-termo, ou melhor uma vida feliz exige trabalho, disciplina, iniciativa, ponderação, coragem, experimentação e observação. Podemos viver aventuras mas 'aventura' não implica ser descuidado e inconsciente. 
Uma vida feliz é uma vida para a qual nós olhamos para trás e vemos que ela foi feita de mais altos do que baixos.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

27 - O cubo perfeito.


Pois é, a idade já pesa! 
Vinte e sete anos..  
Matematicamente é um cubo perfeito - 3x3x3  (só eu para me lembrar disto..).

Mais um ano que acaba e outro que começa e apenas desejo que este novo ano seja um ano com mais progresso e crescimento. 
Todos nós fazemos metas, ou pedimos desejos, quando fazemos anos. Não sou diferente e também lá pedi o meu desejo e vou fazendo as minhas metas. 

O desejo não será difícil de se adivinhar, principalmente para quem vai seguindo o blog ou me conhece. 
Quanto às metas, elas serão sempre no sentido de me tornar ainda melhor do que aquilo que sou. Quero ser como o cubo perfeito, tendo todas as arestas limadas.. claro que a perfeição não será alcançada em um ano (ou será? ;) ) mas eu acredito que para tirar um 20 eu tenho de estudar para 20 e é nesse sentido que crio as minhas metas - reais mas sempre para melhorar e não para facilitar ou acomodar.

Sei que será um ano bom.. irei fazer com que assim seja!




sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Andar em circulos


Hoje não uso uma imagem para ilustrar a mensagem mas sim uma música da Anneke van Giersbergen - Circles.

Esta é a minha segunda semana sem inspiração para escrever.. 
Identifiquei-me com esta música porque a letra reflecte o meu estado de espírito - a andar em círculos. É normal quando se está perdido começar a andar em círculos. Acredito que nós fazemos isto porque perdemos a nossa referencia e,também, porque procuramos por respostas no passado.

Muitas vezes pensamos que andar em círculos é fazer o caminho vicioso de errar, corrigir e voltar a cometer o mesmo erra. Deixei de ver as coisas assim quando decidi me aperfeiçoar e tornar algo melhor e bem mais atento; no entanto, o meu circulo passou a ser outro. Agora olho cada vez mais para o passado, olhando a felicidade que tinha e que perdi devido a erros cometidos.
O caminho que percorro leva-me a um estado de felicidade que é difícil de explicar mas, por alguma razão, falta-me algo e o único sitio onde sei procurar é no passado. 
O problema de olhar para o passado é que vivemos como se estivéssemos a ler um livro. Por vezes gostamos das personagens e gostaríamos de estar no papel delas, outras vezes imaginamos fins alternativos e acho que esta é a pior das prisões - viver os e se tivesse feito de outra forma.

Para quebrar um circulo..

        ..não basta seguir nossos instintos.
                 ..não basta ter as melhores intenções.
                           ..não basta confiar nos nossos sentidos naturais.

Para quebrar um circulo precisamos de pontos de referência que nos permitam ter esperança no futuro, que nos permita ser melhores e evoluir. Precisamos de ter a motivação para olhar em frente. A minha motivação estará .. algures.. mas talvez eu esteja demasiado tempo a olhar à volta para perceber o que está em frente..